segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Formando do Ensino Médio visitam a UNOESC Xanxerê

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Colégio Custódio de Campos participa do "Corredor da Notícia" da Celer Faculdades

Alunos da 2ª e 3ª série do Ensino Médio matutino e vespertino, participaram na última quinta-feira, 06/10, às 19 horas, na Celer Faculdades, da gravação de um programa com os acadêmicos do Curso de Jornalismo.
O tema para debate eram Redes Sociais e as transformações sociais após o adventos destas. Os alunos também tiveram a oportunidade de ouvir sobre  Curso de Jornalismo, pela coordenadora do mesmo e pelos acadêmicos.

Veja matéria na íntegra em: 
Colégio Custódio de Campos participa do Corredor da Notícia

domingo, 16 de outubro de 2011

Rádio Cultura realiza final do concurso de Redação

No último sábado, 15/10, aconteceu no Ginásio de Esportes São Francisco de Xaxim, a Etapa Final do II Concurso Literário da Rádio Cultura em parceria com as escolas públicas estaduais de Xaxim, a UNOESC Xanxerê, Prisma Idiomas e patrocinadores.
Para esta etapa, foram selecionados: 1 estudante do Ensino Fundamental (6ª a 8ª série) de cada escola pública estadual e 1 estudante do Ensino Médio de cada escola pública estadual que oferece esta modalidade de ensino.
O tema das redações era “Sustentabilidade: e eu com isso?”. Da Escola Custódio de Campos, concorriam: Keila da 8ª série vespertina na categoria Ensino Fundamental e Jéssica da 1ª série matutina na categoria Ensino Médio, que com orgulho, representavam todos os alunos de nossa escola que participaram e se dedicaram ao concurso. Representavam também o empenho e seriedade das professoras Ieda e Odiles que as orientaram para chegar até esta etapa.
Durante esta tarde festiva houve inúmeras apresentações em homenagem ao Dia do Professor, inclusive o sorteio de um notebook entre os professores envolvidos no concurso, cuja feliz ganhadora foi a professora Lucélia que é diretora da EEF Diadema.
Os grandes vencedores tiveram suas redações lidas pelo locutor da Rádio Cultura. A seleção foi por conta da UNOESC Xanxerê, representada pelo Sr. Claudio Orço. Também estiveram presentes  policiais ambientais de Chapecó que se pronunciaram a respeito da “sustentabilidade.”
Alessandro Guarda da 6ª série de EEF Anita Garibaldi foi o vencedor na categoria Ensino Fundamental e recebeu 1 curso de idiomas da Prisma Idiomas e 1 notebook da Somaza Móveis.
Jéssica Galli da 3ª série do Ensino Médio da EEB Neusa Massolini foi a vencedora da categoria Ensino Médio e recebeu 1 curso da Prisma Idiomas e 50% de um curso de graduação que escolher na UNOESC Xanxerê.
Além dos professores, estavam presentes familiares dos alunos finalistas; demais alunos das escolas participantes; vereadores; gerente regional de educação; equipe diretiva da Rádio Cultura e comunidade em geral.

 




Texto e imagens: Cristina Toffoli

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

As cidades: presente e passado

As primeiras cidades surgiram às margens de rios e lagos.

Depois delas milhares de outras cidades foram se formando.

A primeira vila do Brasil foi São Vicente, fundada no litoral do atual estado de São Paulo, em 1532.

Toda cidade cultiva uma história, possuem diferentes  formas de organização como aspecto de suas ruas e bairros.

Quem nela vive ou a visita nem sempre presta atenção nos aspectos e nas construções que contam a sua história.

As cidades, mesmo as mais novas, precisam preservar a sua memória, ou seja, proteger as construções e os lugares que falam do seu passado, caso contrário, aos poucos tudo desaparece.

 Os alunos do 4º ano do ensino fundamental de nove anos, na disciplina de História juntamente com suas professoras Eliane e Sandra fizeram um trabalho de pesquisa sobre a nossa cidade, buscando informações como: primeiros habitantes, origem do nome, construções mais antiga, etc. Após o trabalho escrito fizeram uma pesquisa de campo onde dirigiram-se até os locais e casas mais antigos de nossa cidade. O passeio aconteceu no dia 27 de setembro de 2011, terça-feira. Na ocasião visitaram:

- O antigo prédio onde se localizava o moinho dos irmãos Lunardi, hoje prédio alugado para o comércio local, situado na Avenida Luiz Lunardi, próximo à Rua da Matriz, no centro da cidade;

- A igreja Matriz de Xaxim, no centro da cidade, que se destaca no formato da construção que é a única aqui no Oeste;

- A Escola Estadual Gomes Carneiro que ainda preserva uma ala, em processo de restauração, tem 70 anos de existência;

- Foi visitado também o antigo Casarão situado na Rua Dez de Novembro onde funcionava o convento a 78 anos atrás, onde hoje se encontra desocupado, sendo de propriedade dos Momoli, chamava-se na época “Colégio Imaculado Coração de Maria”.

Com o objetivo de resgatar aspectos da nossa cidade e cultivar a história, as professoras Eliane Alves Pereira e Sandra Vicari proporcionaram aos alunos do 4º ano a possibilidade de compreensão do espaço e cultura da cidade na qual estão integrados, compreendendo sua identidade cultural, e a importância da mesma acerca da ameaça da destruição do passado e da perda dos referenciais históricos por parte da população.

O passeio foi bastante proveitoso e certamente agregou inúmeros saberes às crianças que não mais verão esses locais visitados com os mesmos olhos; terão uma posição mais analítica, crítica, investigativa e certamente divulgarão estes conhecimentos adquiridos entre seus amigos, vizinhos e familiares. A seguir, algumas imagens da turma:






quinta-feira, 1 de setembro de 2011

ALUNOS PULAM A FACULDADE E VÃO DIRETO AO MESTRADO, do portal IG Educação


ALUNOS PULAM A FACULDADE E VÃO DIRETO AO MESTRADO

Destaques nacionais em matemática são convidados a começar estudos avançados antes mesmo da graduação

IG Educação, 20/08/2011



Cinthia Rodrigues, iG São Paulo



Um dos ditados mais conhecidos da matemática diz que a ordem dos fatores não altera o produto final. Jovens estudiosos da área levaram o ensinamento para a carreira acadêmica. Hugo Fonseca Araújo, de 19 anos, ainda no 2º ano da faculdade, já está no mestrado. Renan Henrique Finder, da mesma idade, iniciou primeiro o mestrado em 2010 e só este ano entrou na graduação. O caçula Matheus Seco, 18, está no 1º ano do curso superior, mas já dá aulas em cursinho. Os três começaram a estudar conteúdos além da série em que estavam matriculados ainda no ensino fundamental para participar de competições educacionais. Todos acumulam prêmios nacionais e internacionais, os mais recentes da Competição Internacional de Matemática para Universidades, na Bulgária,no início de agosto. Das 13 medalhas da equipe brasileira, a única de ouro foi a do calouro da PUC do Rio, Renan, que já está no quarto semestre do mestrado no Instituto de Matemática Pura Aplicada (Impa). “Na graduação, confesso que falto bastante, já vi quase tudo”, diz. Catarinense de Florianópolis, ele participou das Olimpíadas Brasileiras de Matemática desde a 6ª série, quando se mudou para Joinville com a família. Desde então, era convidado para a reunião anual de medalhistas no Rio de Janeiro e foi em uma delas que ouviu falar pela primeira vez na possibilidade de avançar nos estudos e iniciar pesquisas na área,mas não levou a sério. “Eu achava que era história fantástica, coisa para gênio, estrela”.

A precocidade começou aos 15 anos. Enquanto a maioria dos jovens só sai de casa para fazer faculdade, ele se mudou para cursar o ensino médio. “O colégio onde eu fiz o ginásio não me desafiava e pedi para morar em São Paulo, com uma tia. Ela me ensinou a me virar sozinho, fazer supermercado, cuidar da casa, etc.” Ainda assim, Renan planejava seguir a ordem comum dos estudos. Em 2009, prestou a primeira fase do vestibular na Universidade de São Paulo (USP) e na Universidade de Campinas (Unicamp), mas foi convidado a ingressar no Impa e se mudou para o Rio antes mesmo da segunda etapa do processo seletivo nas instituições paulistas, em janeiro de 2010. “Vim experimentar o curso de verão e fiquei”, conta. Só em 2011 começou a graduação, que será exigida para validar seu diploma de mestrado. Hoje ele tem uma bolsa de estudos e divide apartamento com outros três alunos da pós-graduação de 25 e 26 anos. “Meus amigos em geral são mais velhos, tanto em casa quanto nas aulas. Isso tem um lado bom e um ruim, como tudo quando se trata de relações humanas. Às vezes, sou meio bobo, mas acho que em geral amadureci mais rápido.”

Outros que anteciparam etapas são Hugo e Matheus. O primeiro é coetâneo e o segundo, ainda mais novo que Renan. Os três têm muito em comum. Hugo saiu de Juiz de Fora para fazer o ensino médio no Rio e também é um dos representantes do Brasil em competições internacionais. Demorou um pouco mais a começar o mestrado e entrou primeiro na faculdade, por conselho da mãe, Maria Angélica Fonseca: “Eu sempre achava que era bobagem ele antecipar, pular etapas, mas ele foi convidado e gosta tanto do que estuda que se dedica de qualquer forma e acabei concordando”, conta ela, lembrando de quando o filho pediu para participar de uma competição pela primeira vez. “Era de astronomia e ele estava no ginásio. Quando ele me falou,eu disse ‘mas você não entende nada disso’ e ele respondeu que sabia, tinha visto na TV. Então, foi lá, ganhou e foi representar o Brasil na Índia.” Matheus é o único que já morava no Rio. Desde o colegial acompanha algumas matérias do mestrado do Impa como “Introdução a teoria dos números” e “Tópicos de matemática discreta”, mas ainda não é aluno oficialmente. Em compensação, alterna as aulas que recebe na graduação com as que dá em um cursinho para interessados em treinamento para competições matemáticas. “Não sou professor das aulas regulares, nem poderia, mas os que querem se aprofundar em matemática fazem aulas especiais comigo”, explica.

Precedente de sucesso - Antes dos três, Alex Correa Abreu antecipou o mestrado e o doutorado antes da graduação. “Comecei o mestrado aos 15 anos, na minha 8ª série. Primeiro só frequentava as aulas, depois veio a matrícula e em seguida o doutorado”, conta hoje com 25 anos. O que foi rápido na pós, ele demorou na faculdade. Como faltava bastante no curso de Matemática da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) foi reprovado algumas vezes e levou cinco semestres a mais para concluir o curso. “Fiz mais para poder oficializar o doutorado”, diz. Formado, ele foi chamado para ser professor pesquisador da Federal Fluminense, onde está atualmente. Poucas instituições no País permitem que estudantes de graduação acompanhem também aulas de mestrado e sempre em regime de exceção.

LIVROS DIDÁTICOS DE 2012 PARA ESCOLAS PÚBLICAS CUSTAM R$ 1,1 BI, texto do jornal citado


Hoje em Dia, 22/08/2011 -Belo Horizonte MG

LIVROS DIDÁTICOS DE 2012 PARA ESCOLAS PÚBLICAS CUSTAM R$ 1,1 BI

As redes de ensino começam a receber as obras a partir de outubro deste ano

Amanda Cieglinski -Agência Brasil



            O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) encerrou a negociação da compra de 162,4 milhões de livros que serão distribuídas às escolas da rede pública no ano que vem. O custo total da aquisição foi R$ 1,1 bilhão – a maior compra de livros já feita pelo órgão, que é uma autarquia do Ministério da Educação (MEC). As redes de ensino começam a receber as obras em outubro. A entrega vai até fevereiro de2012. Para o próximo ano, o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) adquiriu livros para todas as disciplinas do ensino médio, além de 70milhões de exemplares de reposição para o ensino fundamental. É o primeiro ano em que os alunos do ensino médio vão receber livros de espanhol, inglês, filosofia e sociologia. Cada obra deve ser usada durante três anos consecutivos. Ao todo, foram adquiridos 2.108 títulos diferentes. Vinte e quatro editoras tiveram obras selecionadas.

O material é apresentado a comissões de especialistas das universidades federais que selecionam as obras a partir de critérios estabelecidos pelo programa, como, por exemplo, a coerência com o currículo escolar. Em seguida, as escolas recebem um guia do livro didático com os títulos disponíveis e escolhem as obras que querem receber. A partir desse levantamento é que os títulos são adquiridos. O valor de cada exemplar adquirido para 2012 variou entre R$ 5,45 e R$ 28,94. O preço varia de acordo com o número de páginas da obra e a quantidade de exemplares encomendados. A Editora Ática será a maior fornecedora do PNLD 2012,com 33 mil exemplares, ao custo de R$ 194 milhões. Em seguida, aparecem as editoras Saraiva, que receberá R$ 205 milhões por 30,8 mil exemplares, e Moderna, com 30,6 mil publicações ao custo de R$ 220milhões. As menores fornecedoras são as editoras Fapi e Aymará, com 5 mil e 1,4 mil exemplares, respectivamente.

“Mesmo no caso do livro com preço mais alto, ainda é menor do que aquele que o consumidor compra na livraria. É o ganho de escala que o FNDE tem. Além de ser uma compra direta com a logística otimizada, o livro chega à escola sem nenhum intermediário. Não há custo com vendedor ou outros custos que estão envolvidos no mercado livreiro quando a obra vai para o consumidor comum”, diz Rafael Torino, diretor de Ações Educacionais do FNDE. Para receber as obras, é necessária a adesão das escolas ao Programa Nacional do Livro Didático – até 2009, a entrega dos livros era feita a todas as redes de ensino, ainda que não houvesse solicitação formal. Atualmente, todos os estados e 97% dos municípios estão inscritos no programa.

ALUNOS BONZINHOS - texto retirado do site UOL Educação

UOL Educação, 26/07/2011
ALUNOS BONZINHOS
Içami Tiba
Houve um tempo, há algumas décadas, que o comportamento do aluno era tão avaliado quanto o seu aprendizado. Se um aluno estivesse quieto, calado, não se mexesse muito, não perturbasse em nada a aula, nem sequer perguntasse uma dúvida que tivesse, pronto: nota máxima em comportamento. Por esta nota os pais, que tinham que assinar o boletim, sabiam se o seu filho fez bagunça ou não na sala de aula. Assim, quem estivesse tímido, com graves problemas psicológicos como isolamento, mutismo, séria dificuldade de relacionamento, considerável baixa na auto-estima a ponto de julgar-se incompetente para participar da aula etc. poderia receber uma boa nota de comportamento.
Era a época em que reinava o ensino autoritário, quando as regras escolares estavam acima de qualquer aluno, o dever estava muito distante do prazer, do lúdico,da alegria de viver.

 É deste período que os professores cometiam atos hoje considerados abusos de poder e até mesmo de bullying, como taxar o aluno de burro, fazer o aluno “ajoelhar no milho” etc. Felizmente estas avaliações de comportamento acabaram, o ensino humanizou e o aluno adquiriu seus direitos de manifestação. Como toda água que se represa, quando se solta inunda descontroladamente tudo por onde passa, e não irriga somente o que precisa; o comportamento dos alunos também “detonou” com tudo o que encontrou pela frente como liberdade de expressão, limites, regras e educação.
Os alunos ficaram como que viciados pela agitação e vontades próprias. Quando não fazem o que querem e não se agitam, começam a sofrer um tipo de abstinência ficando irritados, aborrecidos, desrespeitosos, agressivos,tumultuadores etc. Hoje até parece que os alunos que desejam aprender estão na contra mão da maioria, assim como comportar-se em aula sem incomodar outras pessoas e até mesmo praticar a educação mais adequada e saudável. O que seria esperado de um aluno para ser considerado adequado é a educação relacional, com as palavras mágicas: com licença,desculpe, por favor, obrigado.

Uma sala de aula seria muito melhor se os alunos fossem mais educados – principalmente na civilidade. Ninguém no mundo gostaria de conviver com pessoas mal educadas, muito menos professores que precisam despertar nos alunos uma vontade de estudar, quando eles só gostariam de fazer o que quisessem,avessos às obrigações e responsabilidades que são. Mas esses mesmos alunos mal educados tornam-se altamente estimulados e cheios de vontades de aprender quando os assuntos lhes interessam, surpreendendo até quem deles nada espera. Portanto o segredo para se conseguir o interesse dos alunos e assim um “aluno bonzinho” é o professor: primeiro ouvir quais os interesses mais comuns que eles manifestam e,segundo: incluir a sua matéria neles ou o inverso, ilustrar ou embasaras aulas com os interesses deles. Sabendo que a paciência deles é cada vez mais facilmente esgotável, o professor deve alimentá-la fornecendo feedbacks a cada intervenção que o aluno fizer. Assim as manifestações dos alunos deixam de ser intrusivas e passam a pertencer ao relacionamento professor-aluno. Exigir dos pais que os alunos já cheguem educados à Escola é bem pior e mais difícil de obter resultados positivos do que transformá-los em parceiros da educação dos filhos deles.